A arte de degustar um bom vinho

Liberte o sommelier que há em si!

A experiência para degustar um bom vinho envolve muito mais que o vinho em si. Quer esteja sozinho ou acompanhado, siga as nossas sugestões para enriquecer a prova.

O ambiente é tudo!  

Para garantir que não existem cheiros que possam interferir com os aromas do vinho, evite usar perfumes, incensos ou outros aromatizantes no local escolhido. E, se estiver a organizar um jantar temático, considere utilizar uma playlist sintonizada com o tema escolhido. 
Dê asas à sua imaginação!

A importância do rótulo

É através do rótulo que pode confirmar a proveniência do produto, teor alcoólico, alergénicos (caso existam), referências ao teor de açúcar, ano de colheita e castas, bem como outras informações legais de importância, como o lote.
Analise essas informações para, à partida, ter uma ideia de quais serão os aromas e sabores da bebida e poder fazer as combinações desejadas.

Tenha em atenção a ordem de degustação dos vinhos

Não deixe os vinhos mais leves para o final da degustação. Se os vinhos anteriores forem mais complexos, poderão interferir na prova. Para uma experiência completa, siga as seguintes recomendações:

- Dos vinhos mais jovens aos mais envelhecidos;
- Dos vinhos mais secos, aos demi-sec e, por fim, os doces;
- Dos vinhos espumantes, aos brancos, seguido dos rosés e, para terminar, os vinhos tintos.

A taça e a temperatura importam!

A temperatura é um dos fatores que mais influencia a qualidade e degustação do vinho. Assim, tenha em atenção a temperatura a que serve a bebida: vinhos brancos e rosé devem ser apreciados frescos e espumantes a temperaturas ainda mais baixas. Especificamente, sugere-se:

Vinhos brancos: entre 7ºC e 13ºC
Vinhos espumantes: entre 3ºC e 7ºC
Vinhos rosés: entre 7ºC e 13ºC
Vinhos tintos: entre 13ºC e 20ºC

Para vinhos brancos e rosés, escolha taças de bojo e comprimento médio. As taças com haste longa e bojo estreito, ou taças flûte, devem ficar reservadas para os espumantes.

Para vinhos tintos, as taças Bordeaux e Borgonha são as recomendadas. Vinhos mais evoluídos requerem taças com um bojo maior; para vinhos mais jovens, opte por taças mais fechadas. 

A harmonização com a comida

Harmonizar vinho com comida pode revelar-se algo complicado. A ideia de que o vinho tinto é para servir com carne e que o vinho branco é ideal para peixe pertence ao passado. Sabia que a harmonização tanto pode ser conseguida por semelhança como por contraste?

Algumas sugestões de harmonização passam, por exemplo, pela combinação de vinhos com maior acidez e estrutura com pratos de carne e de peixe mais intensos; os espumantes são ideais para acompanhar aperitivos, entradas, refeições e sobremesas (para as últimas, são especialmente adequados espumantes doces) e se pretende servir queijo como entrada, para além de vinho tinto, considere oferecer vinho branco, Moscatel ou Porto - a textura e gordura da entrada combinam com a acidez e frescura destas bebidas, mas é essencial que sejam servidos na temperatura correta.


Boa degustação!

As nossas sugestões


Poupe tempo na cozinha